
A China é hoje o maior mercado do mundo, com mais de 1.300 milhões de potenciais consumidores (25% deles vivem nas cidades) e com crescimento do PIB entre 7% e 8%. Em termos do PIB, é a segunda potência mundial.
Segundo o BM, prevê-se que para o ano 2020 seja a primeira potência económica mundial, representando quase 40% da produção mundial.
A China produz mais da metade das câmaras fotográficas do mundo, 30% dos aparatos de ar acondicionado e televisores, 25% das lavadoras, quase 20% dos refrigeradores e 70% dos brinquedos. A «Galanz» fabrica 40% dos fornos micro-ondas vendidos hoje na Europa. A marca «Haeir» é reconhecida em todo o mundo.
Existem aspectos culturais e sociológicos muito diferentes: a influência do confucionismo, as costumes, a cultura milenária e a dificuldade da língua. As relações pessoais (GUANXI, em chinês), serão fundamentais, já que sob a ética confucionista o negociador chinês procurará
assegurar-se de que somos honrados, e que, portanto, cumpriremos com nossos compromissos.

Se não somos capazes de desenvolver o «Guanxi», será
difícil fazer negócios na China. Isso implica que as negociações podem ser muito lentas e, portanto, custosas.
Analisaremos o caso de várias empresas chinesas (Haier, Galanz, Cosco, etc.) que nos permitirão compreender melhor o funcionamento e a cultura empresarial das empresas chinesas bem como a influência dos valores confucianos no gerenciamento destas corporações consideradas já como transnacionais.
Hong Kong tem uma posição geográfica e económica privilegiada no centro da Ásia. Esta posição é uma das principais razões pela que muitas empresas instalam
os seus centros regionais operativos em Hong Kong e as suas fábricas na área do Grande Rio da Pérola (o maior investidor na China continental).
Área de conhecimento: Ásia.