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Negócios - Ética - Religião (Justificação)


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Justificação do projeto Sri Ramakrishna - Toynbee: Religião, ética e negócios internacionais

Religião e negócios.

Religiões e Negócios Internacionais

O homem de negócios que atua no mercado global, tem que conhecer as técnicas de comércio exterior (o transporte, os Incoterms, os documentos, as aduanas...), de marketing internacional (a distribuição, os preços, a adaptação dos produtos, as políticas de promoção...), os mercados em onde vai fazer negócios bem como os fundamentos da negociação intercultural.

Mas também é necessário que conheça as principais religiões do mundo.

Temos que conhecer as religiões, porque influem de forma muito importante na forma de fazer negócios em cada mercado, sobretudo nos países que poderíamos considerar «não ocidentais».

A grande parte da humanidade - a África, a América Latina, os países Árabes, a Índia, o sudeste asiático - é muito mais espiritual que o ocidente, um fator que não devemos esquecer quando façamos negócios nestes países.

Também é muito recomendável conhecer os princípios éticos das religiões do mundo desde um ponto de vista do enriquecimento pessoal, como um caminho para aumentar a sabedoria de cada pessoa.

Mas também, as deve conhecer por que são tradições de sabedoria da humanidade que são fontes de uma ética global comum a todas as religiões.

Cada vez mais há experientes que advogam por pesquisar estes princípios éticos que compartilham todas as religiões. Em vez de pesquisar diferenças, trata-se de encontrar pontos de encontro, que facilitem o diálogo, as relações internacionais e os negócios.

Um bom diretor de comércio internacional, deveria saber não só sobre o comércio internacional, o seu produto e a sua empresa, senão também sobre todos os temas relacionados com a ética global e as religiões.

Em 1948, o grande historiador britânico Arnold Toynbee no seu ensaio «Civilisation on Trail» dizia:

«Quem são os maiores benfeitores da atual geração da humanidade? Eu diria que Confúcio e Lao Zi, Buda, os profetas de Israel e Judá, Zoroastro, Jesus, Maomé e Sócrates».

Harmonia entre as religiões e negócios internacionais (Sri Ramakrishna) Negócios Internacionais Ahimsa (Não-Violência) Jainismo

O místico hinduísta e renovador do hinduísmo Sri Ramakrishna, no final do século XIX lançou uma mensagem importantíssima: todas as religiões são verazes. Ramakrishna também disse que as religiões são um caminho para chegar a Deus, mas em absoluto são Deus.

«Deus criou as diferentes religiões para satisfazer as diferentes aspirações, tempos e países. Cada uma das religiões é um caminho, mas nenhum é, em absoluto, Deus mesmo. Em realidade uma pessoa pode alcançar Deus se segue qualquer dos caminhos com total devoção... Da mesma forma que o Imperecível é invocado por uns como Deus, por outros como Alá, por outros, Jeová, e ainda por outros, Bramam. Cada pessoa deveria de seguir a sua própria religião. Um cristão deve seguir o cristianismo, um muçulmano deve seguir o Islão, e assim sucessivamente.» Sri Ramakrishna.

Hinduísmo, Zoroastrismo, Jainismo, Siquismo e Negócios Internacionais

Procurando tender uma ponte entre o Ocidente e o Oriente, e dada a importância tanto de Toynbee como de Ramakrishna, assim titulou-se este projeto:

Projeto Sri Ramakrishna - Toynbee: Religião, Ética e Negócios Internacionais.

Este projeto desenvolveu-se baixo este ponto de vista. O finito, o criado pelo ser humano, como as igrejas, devem ser objeto de debate e crítica; mas o infinito, a realidade absoluta superior fica fora do alcance humano.

As religiões, desde um ponto de vista finito, ao estar interpretadas pelo homem, têm aspectos positivos mas também negativos. Existem multidão de ensaios sobre os aspectos negativos das religiões, uma realidade que a história nos ensinou.

Mas as religiões também têm uma feição positiva, como fontes de sabedoria milenárias, que emanam uns princípios éticos, compartilhados por quase todas as religiões superiores.

Este será outro dos objetivos deste ensaio, encontrar estes pontos éticos comuns que compartilham todas as religiões, centrado sobretudo na feição positiva das religiões.

Realmente analisando os princípios éticos e os livros sagrados do Jainismo, do Hinduísmo, dos Pársis, dos budistas, dos confucionistas, do Islão ou dos taoistas será difícil descobrir valores negativos. Conceitos como a Não-Violência, a veracidade, a justiça, a filantropia, o respeito pelo médio ambiente, a regra de ouro universal etc. serão comuns.

O Diretor deste projeto pede desculpas antecipadas, se por desconhecimento ou por falta de informação, tenha-se podido ofender a algum seguidor das religiões analisadas.

Pedro Nonell Torres.

Pedro Nonell (Presidente da Escola Negócios EENI Business School)

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