As
religiões frequentemente fornecem sistemas éticos
que orientam o comportamento humano, incluindo decisões financeiras. Esses
princípios éticos religiosos frequentemente influenciam a maneira como
indivíduos e comunidades abordam as finanças, priorizando a justiça, a equidade
e o bem-estar coletivo em detrimento da acumulação egoísta de riqueza.
Cristianismo:
Promove a caridade, a justiça e a administração responsável dos recursos.
Versículos como “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mateus 6:24)
enfatizam a prioridade dos valores espirituais sobre a riqueza material.
Islão:
Estabelece princípios éticos rigorosos em finanças, como a proibição da
usura (riba), a promoção da caridade (zakat) e a justiça nos contratos
comerciais.
Judaísmo: Enfatiza a honestidade nos negócios e a responsabilidade
social, como o conceito de tzedaká (caridade justa) e as leis relativas a
empréstimos sem juros entre os judeus.
Budismo:
Defende o desapego material e a moderação, condenando a ganância e
promovendo a generosidade como um caminho para a libertação espiritual.
Hinduísmo:
Valoriza o
Darma (dever ético), que inclui a gestão responsável da riqueza para o
bem-estar pessoal e comunitário, evitando excessos
Muitas religiões fornecem códigos éticos baseados em textos sagrados,
ensinamentos de figuras espirituais ou tradições. Por exemplo: