BRICS Brasil Rússia Índia China África do SulNovo Banco de Desenvolvimento. BRICS + Egito, Etiópia, Irão e EmiradosO BRICS, formado inicialmente em 2006 por (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), surgiu como uma plataforma para amplificar a voz das economias emergentes na governança global. Em 2025, o grupo expandiu-se significativamente, adicionando Egito, Etiópia, Irão e Emirados Árabes Unidos em 2024, com a Arábia Saudita ainda considerando a adesão. Na Cúpula de Kazan de 2024, 13 países adicionais foram convidados como "países parceiros", sinalizando a ambição do BRICS de remodelar a ordem econômica global. A adição do Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos aumentou o peso econômico dos BRICS para ~37% do PIB global (PPC) e 40% da produção global de petróleo. Países parceiros: Argélia, Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã foram convidados como parceiros, criando uma rede mais ampla sem obrigações de associação completa. A expansão aumenta a influência geopolítica do BRICS, mas corre o risco de diluir a coesão devido a diversos sistemas políticos e interesses conflitantes (por exemplo, tensões entre Índia e China, disputas entre Egito e Etiópia). O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), criado em 2014, é fundamental para essa expansão, fornecendo força financeira para apoiar os objetivos do BRICS. Objetivo: O BRICS visa desafiar os sistemas financeiros dominados pelo Ocidente (por exemplo, FMI, Banco Mundial) fomentando a cooperação econômica, reduzindo a dependência do dólar americano e promovendo o desenvolvimento sustentável no Sul Global. A expansão dos BRICS e o crescimento do NDB refletem uma mudança estratégica em direção a uma ordem econômica multipolar. Embora ofereça oportunidades significativas para mercados emergentes, o grupo precisa lidar com divisões internas e pressões externas para concretizar sua visão. O foco do NDB em financiamento sustentável em moeda local o posiciona como um ator fundamental na reformulação do financiamento global para o desenvolvimento. Mestrado em Negócios Internacionais, Comércio Exterior.
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