Agnosticismo: Negócios, Ética, Bill Gates16% da população mundial não creem em nada (agnosticismo e ateísmo)
A UC «Agnosticismo, Ética e Negócios» é estudada nos seguintes programas ministrados pela EENI Global Business School: Doutoramento profissional em Ética, Religiões e Negócios. Mestrado em Religiões e Negócios. Cursos Bagavadeguitá: Carmaioga, Bactiioga, Jnana-ioga, Dhyanaioga, Realização do Bagavadeguitá Agnosticismo, Ética e Negócios. O termo Agnosticismo deriva do grego: «a»-não «gnosis» - conhecer, isto é, a significação seria o «não conhecimento». Não é em se uma religião superior, senão mais bem uma filosofia da vida. Um agnóstico admite que o humano, o finito, não pode nem compreender nem atingir o infinito, devido a o seu desconhecimento e ao não poder ser demonstrado a sua não-existência, adota a postura agnóstica. O agnosticismo é tão antigo como a história das religiões. Grandes filósofos, matemáticos ou escritores definiram-se como agnósticos. Na era axial os filósofos começaram a refletir sobre o desconhecimento de Deus. No século XIX o escritor e biólogo inglês Tomé H. Huxley, e um dos maiores defensores da teoria da evolução de Carlos Darwin, e pai do escritor Aldous Huxley («Um Mundo Feliz») afirmou: «Inventei o termo «agnosticismo» por que foi apropriado. Os agnósticos procuravam precisamente o conhecimento sobre as coisas que eu não sei». O grande historiador Arnold Toynbee, nos primeiros volumes da sua monumental «Estudo da história» declarava-se agnóstico, mas nos últimos volumes declarou-se cristão. O insigne filósofo espanhol D. José Ortega e Gasset, já avisou dos perigos do Agnosticismo, dizendo que foi uma espécie de rendição do homem ante a pesquisa de Deus. Seja como for, a posição deste ensaio é respeitar absolutamente aos que sentem-se agnósticos, ainda e tendo presente a reflexão de Ortega e Gasset. É muito difícil saber exatamente o número de agnósticos no mundo, já que muitos inquéritos não diferenciam entre o agnosticismo e o ateísmo. A única
referência relativamente válida é a do Instituto Pew que estima que 16% da
população mundial não creem em nada (neste estudo incluía-se tanto ao
agnosticismo como ao ateísmo), segundo estes dados o Agnosticismo seria a
terceira «crença» do mundo pelo número de pessoas, por trás do cristianismo e do
Islão. Não achamos que exista nenhum relacionamento direto entre a ética e o agnosticismo, tanto em sentido positivo como em negativo. Um agnóstico pode ter uns fortes princípios éticos mas igualmente pode não os ter. Por isso, não é possível definir a priori uns princípios éticos dos agnósticos. No entanto, uma das iniciativas filantrópicas mais importantes do Ocidente, «O Compromisso de dar» foi criada pelos dois dos empresários mais importantes do mundo: Bill Gates e Warren Buffett, ambos agnósticos. Alguns agnósticos famosos (c) EENI Global Business School (1995-2024) |