Política externa da UEConteúdo programático da unidade curricular (UC) - A Política externa da União Europeia (UE). Os acordos euro-mediterrânicos
Os objetivos da UC «A Política Exterior da UE» são os seguintes:
Exemplo - política externa da União Europeia (UE): Exemplo:
A União Europeia é o maior bloco comercial do mundo, mas é igualmente o maior prestador de ajuda aos países em desenvolvimento. Exemplo: política externa da União Europeia (UE) Em 1993 a União Europeia criou a Política Externa e de Segurança (ESC). A Política Externa da UE é supervisada pelo Parlamento Europeu através o Serviço Europeu para a Ação Externa. Os objetivos da Política Externa da UE são:
Desde a crise de 2008, a União Europeia tem fortalecido os Acordos de Livre-Comércio e os acordos de parceria com os países terceiros procurando entre outras cosas, reduzir as barreiras técnicas ao comércio a que se enfrentam muitos exportadores europeus. Os países em desenvolvimento gozam de um acesso isento de direitos, ou sujeito a direitos de taxa reduzida, sobre as exportações para o mercado da União Europeia em 7.200 produtos de exportação abrangidos pelo Sistema de preferências generalizadas (SPG) da União Europeia (UE). Os países vulneráveis com necessidades de desenvolvimento especiais desfrutam de um tratamento isento de direitos para todos os produtos de exportação abrangidos pelo Sistema Geral de Preferências. A relação especial de comércio exterior e ajuda entre a União Europeia e os 79 países do grupo África, Caraíbas e Pacífico data dos acordos de Lomé de 1975. Esta relação está a ser aprofundada através dos chamados «acordos de parceria económica» (APE), que combinarão de forma inovadora o comércio exterior e a ajuda da União Europeia (UE). Os países «África, Caraíbas e Pacífico» são incentivados a promover a integração económica com os respetivos vizinhos regionais, procurando-se assim impulsionar a sua integração global; pelo seu turno, a ajuda centra-se progressivamente no reforço das instituições e na boa governança. No quadro dos APE, a dimensão relativa ao desenvolvimento torna-se a pedra angular da relação entre a União Europeia e os países «África, Caraíbas e Pacífico». A lista dos Países África, Caraíbas e Pacífico: África do Sul, Angola, Antígua e Barbuda, Belize, Cabo Verde, as Ilhas Comores, as Bahamas, Barbados, o Benim, o Botsuana, o Burquina Faso, Burúndi, os Camarões, a República Centro-Africana, o Chade, o Congo, a República Democrática do Congo, Ilhas Cook, a Costa do Marfim, a Cuba, Jibuti, a Dominica, a República Dominicana, a Eritreia, a Etiópia, Fiji, o Gabão, a Gâmbia, o Gana, Granada, a República da Guiné, a Guiné-Bissau, a Guiné Equatorial, a Guiana, o Haiti, a Jamaica, o Quénia, Kiribati, o Lesoto, a Libéria, Madagáscar, o Maláui, o Mali, as Ilhas Marshall, a Mauritânia, Maurícia, Micronésia, Moçambique, a Namíbia, Nauru, o Níger, a Nigéria, Niuê, Palau, a Papua-Nova Guiné, Ruanda, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, as Ilhas Salomão, Samoa, São Tomé e Príncipe, o Senegal, as Seicheles, a Serra Leoa, a Somália, o Sudão, o Suriname, o Essuatíni (Suazilândia), a Tanzânia, Timor-Leste, o Togo, Tonga, Trindade e Tobago, Tuvalu, o Uganda, Vanuatu, a Zâmbia e Zimbábue. O Acordo de Cotonou. Parceria estratégica África-União Europeia As relações regionais: Ásia e América Latina Além das relações bilaterais, a União Europeia está empenhada em intensificar as relações com os agrupamentos regionais, sobretudo na Ásia e na América Latina. Com os parceiros asiáticos em rápido desenvolvimento, a União Europeia criou as chamadas «parcerias reforçadas» com o objetivo de assegurar um melhor equilíbrio entre os aspectos económicos, políticos, sociais e culturais das suas relações. Os
domínios prioritários: promover a cooperação e a integração regional constitui a primeira prioridade da estratégia. Para o efeito, a União Europeia apoia o trabalho e o diálogo com a Reunião Ásia-Europa (ASEM), a Fundação Ásia ‑ Europa, a rede de informação Trans-Eurásia, a Associação de Cooperação Regional da Ásia do Sul, a Área de livre-comércio da Ásia do Sul e a Associação das Nações da Ásia do Sudeste (ASEAN). Preconiza uma abordagem geral em que cada protagonista na América Latina tanto é interlocutor como parceiro. Entre estes protagonistas, o enfoque vai para as sub-regiões como o MERCOSUL, a Comunidade Andina e a América Central. As relações individualizadas com cada país devem ser aprofundadas adaptando-se às especificidades de cada um. Estas relações individualizadas são organizadas segundo uma distinção entre os países em função do seu produto interno bruto) mas igualmente em função das suas funções desempenhadas na cena internacional (por exemplo, o Brasil e o México). O Documento da Estratégia Regional define os objetivos e as prioridades da cooperação entre a União Europeia e o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). Público-alvo reforçar esta estratégia, ao mesmo tempo que confere uma dimensão regional à cooperação da União Europeia com cada um dos países-membros do MERCOSUL indicados nos Documentos da Estratégia Nacional), sobretudo a Argentina, o Brasil, o Paraguai, Venezuela e Uruguai. O documento da estratégia por país apresenta um quadro estratégico para a cooperação entre a União Europeia e o Brasil. Propõe ajudar medidas «flexíveis» suscetíveis de reduzir a pobreza e a melhorar as condições económicas, as políticas e ambientais do país. Candidatos e aspirantes da Europa. Atualmente, há dois países candidatos à adesão: a antiga República Jugoslávia da Macedónia e a Turquia. Quando se concluem as negociações, a entrada de cada novo membro tem de ser aprovada por cada Estado da União Europeia e pelo Parlamento Europeu. Exemplo: Exemplo: (c) Escola de Negócios EENI Global Business School (1995-2022) |