Curso: Negócios e economia africanaCurso «Negócios e economia africana» (Online EAD, 5 ECTS,
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Conteúdo programático da unidade curricular (UC) 3- Homens de negócios africanos:
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Os principais setores económicos africanos: a agricultura (25% do PIB) e os serviços.
O setor manufatureiro africano: apenas 10% do PIB de África.
Os mercados fronteiriços em África.
O crescimento económico de África: 5.06%
Os fatores:
A proporção de africanos que vivem com menos de 1,25 dólar ao dia se reduziu do 58 % em 1996 ao 50 %.
Espera-se que a criação de várias instituições para a integração económica em África (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a Comunidade Económica dos Estados da África Central, a Comunidade da África Oriental, a Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, a União do Magrebe Árabe, o Mercado Comum da África Oriental e Austral e Autoridade Intergovernamental Desenvolvimento), nas últimas duas décadas potencie o Comércio exterior intra-africano de mercadorias e serviços.
Este comércio intrarregional aumentou do 2 % a princípios dos anos 1980 ao 9 % do total das exportações africanas, mas estas estatísticas subestimam a quantidade real, já que não incluem o comércio exterior não regulado, muito importante em África.
Inclusive com esta exceção, os fluxos comerciais dentro de África são baixos em comparação com os das outras regiões e em relação com o potencial comercial de África.
A análise dos destinos do comércio exterior revela que apesar do baixo nível agregado do comércio exterior dentro de África, este é muito importante para muitos países africanos.
Ao menos 25 % das exportações de vinte países são absorvidas pelo mercado regional. A importância dos blocos comerciais é ainda mais importante pelo fato que 75% do comércio intra-africano tem lugar dentro destes grupos regionais.
A Comissão da União Africana e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África continuam a envolver-se em atividades e programas destinados a ajudar a visão estratégica da União Africana (UA) de construir uma África unida e integrada alicerçada pela integração política, económica, social e cultural.
Do ponto de vista da direção da União Africana, a integração total do continente permitiria a África superar os seus desafios de desenvolvimento, porque a sinergia económica seria obtida na medida em que a vantagem económica de toda a Comunidade económica africana é maior do que a soma dos benefícios económicos dos Estados-membros separados.
A necessidade de uma integração total é igualmente impulsionada por uma nova ordem económica mundial, com a formação de blocos regionais em todos os continentes, globalização sem fronteiras, avanços na tecnologia da informação e comunicação e negociações comerciais multilaterais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) entre outros.
Os países africanos por PIB (nominal - milhares de milhões de dólares).
1- Nigéria (594.257) 2- África do Sul (341.216) 3- Egito (284,860) 4- Argélia (227.802) 5- Angola (131.407) 6- Marrocos (112.552) 7- Sudão (70.030) 8- Quénia (62.722) 9- Etiópia (49.857) 10- Líbia (49.341) 11- Tunísia (49.122) 12- Tanzânia (36.620) 13- Gana (35.475) 14- Costa do Marfim (33.963) 15- República Democrática do Congo (32.665) 16- Camarões (32.163) 17- Uganda (26.086) 18- Zâmbia (25.611) 19- Gabão (20.675) 20- Moçambique (16.590) 21- Botsuana (16.304) 22- Senegal (15.881) 23- Chade (15.841) 24- Guiné Equatorial (15.396) 25 Congo (14.114) 26- Zimbábue (13.739) 27- Burquina Faso (13.382) 28- Maurícia (12.720) |
29- Mali (12.043) 30- Namíbia (11.982) 31- Sudão do Sul (11.893) 32- Madagáscar (11.188) 33- Benim (9.237) 34- Níger (8.290) 35- Ruanda (8.002) 36- Guiné (6,770) 37- Serra Leoa (5.411) 38- Togo (4.838) 39- Maláui (4.408) 40- Mauritânia (4.286) 41- Eritreia (3.870) 42- Essuatíni (Suazilândia) (3.842) 43- Burúndi (3.037) 44- Lesoto (2.458) 45- Libéria (2.073) 46- Cabo Verde (1,975) 47- República Centro africana (1.731) 48- Jibuti (1.582) 49- Seicheles (1.473) 50- Guiné-Bissau (1.040) 51- Gâmbia (0.918) 52- Comores (0.722) 53- São Tomé e Príncipe (0.362) 54- Somália 55- República Árabe Saaraui Democrática |
A Área de Libre Comércio Continental (CFTA).
A África é preparada para fazer progressos importantes nas suas iniciativas para a integração. Contudo, os resultados estão misturados, Apesar dos constrangimentos e os desafios, foram registadas melhorias nas áreas de comércio, as políticas macroeconómicas, a infraestrutura, e as tecnologias de informação e comunicação, Desde a última Conferência, várias comunidades económicas regionais tomaram decisões importantes que pretendem acelerar e intensificar a integração regional nas sub-regiões.
Apenas 10% do comércio exterior africano é com outras nações africanas, enquanto 40% do comércio norte-americano é com os outros países norte-americanos e 63% do comércio exterior dos países da Europa Ocidental é com as outras nações da Europa Ocidental. O baixo índice do comércio intra-africano implica que perdem-se muitas oportunidades de usar o comércio dentro da África para melhorar as perspetivas de especialização entre os países de África e desenvolvimento acelerado e a integração.
A crise financeira e económica mundial apresenta problemas importantes para os países de África. Ela pôs em evidência as deficiências no funcionamento da economia mundial e alertou para a necessidade de uma reforma da arquitetura financeira internacional.
Desenvolvimento social e os objetivos de Desenvolvimento do Milénio
Não há dúvida que uma das conseqüências importantes da crise financeira para a África é a redução do financiamento tanto interno como externo. O esgotamento de importantes fontes do financiamento do desenvolvimento diminui a capacidade dos países africanos de incentivar o crescimento e realizar os objetivos do Milénio. Apesar que os dados sobre os principais indicadores não estejam disponíveis para a maioria dos países da região, pode-se esperar que o declínio no espaço fiscal, devido ao esgotamento de fontes tradicionais do financiamento de desenvolvimento, reduza a capacidade dos países de África de financiamento dos programas da saúde, a educação, Infraestrutura e nutrição.
Evidências recentes sugerem que há progresso para que a África alcance os objetivos do Milénio para o desenvolvimento até a data fixada, apesar do muito necessita ser feito. Foram reportados importantes progressos para os indicadores tais como o ensino primário universal e a igualdade do género. Foi
reportado que o Gana, por exemplo, é no processo de alcançar os objetivos de reduzir a metade os índices de pobreza, bem como houve uma redução importante na prevalência do VIH/SIDA.
(c) Escola de Negócios EENI Global Business School (1995-2023)
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